Fisioterapeuta, Acupunturista, Terapeuta Neural, Ozonioterapeuta, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior, Mestre em Magistério Superior, Doutor em Ergonomia, Empresário, Diretor Clinico do IPGU, Escritor, Jornalista, atual Presidente da SBA (Sociedade Brasileira de Acupuntura Presencial: 30 horas presenciais (aulas práticas com pacientes modelos) Vamos começar informando O QUE É TERAPIA NEURAL?!?!?!?!?! Terapia neural é um método que utiliza injetáveis (agentes neurais terapêuticos) em baixas concentrações, entre eles procaína e/ou lidocaína, onde esses injetáveis são os propulsores da corregulação do Sistema Nervoso Autonômico. Estamos falando de um tratamento que, essencialmente, visa que o organismo repare os processos patológicos, presentes em tecido biológico, por meio de pequenos estímulos causados pela aplicação dos agentes neurais terapêuticos, promovendo assim a regulação do Sistema Nervoso Autonômico. Existem maneiras diferentes de interpretar e explicar os fenômenos que têm a ver com a bioenergia humana e os processos saúde-doença. Um exemplo disso é a teoria milenar que sustenta os princípios da medicina chinesa, desde então a pessoa como um todo já era vista, interpretando a doença como um desequilíbrio bioenergético. Outro processo é através da estimulação do potencial de Membrana, ou ainda através da Matriz Extra Celular (MECA), ou memso através da teoria do Caos, entre outros. A Terapia Neural é uma prática integrativa terapia biorregulatória por meio de um princípio de estímulo e reação. O estímulo é uma pequena aplicação de um anestésico local chamado procaína,/lidocaína (agente neuralterapêutico) que é colocado em baixas concentrações em microdoses em pontos específicos, praticamente não há efeito anestésico nesta aplicação, mas há um efeito terapêutico que se mantém ao longo do tempo. Existe uma imensa rede em nosso corpo composta pelos sistemas nervoso, endócrino e imunológico que trabalham em coordenação, comunicando-se por meio de um grande número de neurotransmissores, hormônios, citocinas e todos os tipos de mensageiros. Não há nenhuma célula em nosso corpo que esteja fora dessa rede. Todos trabalham com ótima coordenação e trocando informações entre si. SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO É o “condutor” de todo esse grande movimento é o sistema nervoso vegetativo (SNV), composto pelos sistemas simpático e parassimpático. O SNV constantemente coleta informações sobre como cada parte do nosso corpo está funcionando e também recebe informações sobre o que percebemos sobre o que acontece ao nosso redor, com seus circuitos regulatórios humoral, hormonal, neural e celular, participa de todas as reações do organismo e também participa de processos mentais e emocionais. Ao se deparar com informações que considera não serem as esperadas, o SNV aciona uma série de mecanismos para modificar essa situação, permitindo que o corpo se autorregule e se adapte a novas situações. O SNV é responsável por ativar os mecanismos que têm a ver com o estresse e com todas as doenças relacionadas ao estresse (transtornos de ansiedade, ataque de pânico, síndrome da fadiga crônica, alguns tipos de asma, úlceras Em certas situações, o SNV pode ser alterado ou irritado ao receber informações inesperadas . É aqui que aparece o que é chamado na teoria da Terapia Neural. Por ser uma intervenção terapêutica muito antiga, seus primeiros expoentes foram os irmãos Alemães Ferdinand e Walter HUNEKE em 1925, depois de colocar por acidente um anestésico local junto com outro medicamento para melhorar uma micrânia em sua irmã, o resultado foi positivo e imediato (Fenômeno em Minutos de Hunek) Em suma, devemos entender que todas as partes do nosso corpo estão relacionadas e conectadas entre si. Isto se deve porque o cérebro, órgão e tecidos são parte de uma mesma rede nervosa e rede elétrica. Como resultado, esta rede funcional está potencializada pelo sistema nervoso autônomo que controlamos voluntariamente, que regula as funções de órgãos e tecidos integrando-os a esse todo e mantêm um máximo de equilíbrio. Em conclusão, qualquer alteração sobre essa rede nervosa (cicatrizes, infecções, intervenções cirúrgicas, stress emocional) , hoje denominados Gatilhos Neuromudulatórios, podem alterar o sistema nervoso autônomo, aparecendo sintomas diversos em qualquer parte do corpo. Compete ao Terapeuta Neural identificar esses Campos de interferência (gatilhos Neuromudulatórios), neutraliza los, a partir de uma avaliação clínica detalhada. O Prof. Dr. Jean Luís de Souza, criou o neologismo Acupunturaneuralterapia ( Souza; J.L.D. 2021), onde no curso estabelece uma íntima relação entre a Acupuntura/MTC, seus microssistemas, Acupontos, meridianos (Sistema Jin LO) e a Terapia Neural, proporcionando uma ampliação no rol de técnicas e procedimentos da Terapia Neural.